Diário de um Mestre Jedi no Exílio

Diário querido.

Tempo faz que eu não suas páginas atualizo, mas é porque desanimado estive nestes últimos dias.

Às vezes, neste pântano morar fácil não é. Vida noturna falta aqui. Em Coruscant, eu sempre brecha para ir às festas conseguia. A doutrina Jedi isso proibia, mas, chefe do conselho eu era, e vista grossa os Jedi faziam. Bons tempos. Tudo sempre à mão eu tinha. Ao menos, tudo que sempre me interessou: cerveja e mulher. Dificuldades com isso não tinha, porque segundo, qualquer lugar em Coruscant cerveja vende; primeiro, porque qualquer lugar em Coruscant mulher vende.

Confesso que com mulheres nunca fui muito popular. Dos carecas é que elas gostam mais porra nenhuma. Aliás, mulher, pra mim, pagando só. Outro jeito não tem. Poderosa aliada a Força é, mas não a respeito desse assunto. Meu pupilo Obi-Wan Kenobi de repetir sempre gostou: “sobre os indivíduos de mente fraca a força grande influência tem”, mas não vale isso com mulher. Se ela não quer nada, não adianta a Força. Nem forçar. Só pagando mesmo. Às vezes, para o uísque eu apelava. Certo dava, mas, como eu também bebia, cada canhão pegava... Abandonar esta estratégia decidi quando com aquela dançarina gorda do palácio do Jabba acordei ao lado.

Agora, neste pântano morando, feia a coisa está. Cerveja aqui não vende, e acabando meu estoque está. Quatro engradados tenho. Na internet entrei, mas adega que entrega aqui não existe em lugar nenhum. A única loja que encontrei e aqui entrega apenas cerveja sem álcool vende. E coisa de veado cerveja sem álcool é. Dar um jeito nisso tenho.

Mas o problema mulher é. Dinheiro tenho eu, mas milionário não sou. E caro o programa não é, como pagar tenho. Condução o problema é. Todas elas o táxi cobram, e para cá a corrida facada é. Cinco vezes o valor do programa. E é volta ida. Brincadeira é! E, piorar, aceitar dinheiro da república, quase nenhuma. Parece que só aceitam isso as velhas.

Isso é. Na secura estou. Até mesmo para chat eu apelei. No Uol algumas vezes entrei e, como a sala 900-1000 anos não há, tentei uma sala Dagobah criar, mas assinante não sou daquela porra. Nada consegui. Qui-Gon Jinn uma senha tinha, mas morreu, e para ninguém contou.

Tentar de novo eu vou hoje. Nos favoritos uns sites de acompanhante coloquei, e a sorte vou arriscar. Mas desanimado estou. Nublado o futuro é, mas que só um canhão aceitar vir aqui sem táxi cobrar irá. Dar um jeito nisso preciso, feia a coisa está.

Diário, sorte deseje-me.

Yoda.

Diário da mulher TPM

Meu querido diário,

ontem o Carlão me levou para jantar e foi maravilhoso, mas não irei te contar. Você não merece!

Ah, sabe o que ganhei de presente dele? Não irei te contar. Você não merece.

Hoje vou sair de novo com ele. Mas não vou te contar. Você não merece.

Amanhã talvez eu volte, não sei. Você não me merece.

Idiota.

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