Diário de um Twitter

Querido diário, hoje acordei, levantei, comi, trabalhei, comi, trabalhei, comi, saí, bebi, dancei, comi (hehe) e vou dormir. Boa noite.

Querido diário sertanejo,

sem você não sei andar sozinho, sou tão dependente de você. A felicidade pra mim é você. Só quero te dizer: "tranquei a porta do meu peito, depois joguei a chave fora e juro que o meu coração vai ser só de você". Hoje eu parei pra escrever alguma coisa assim, sobre você, sem você comigo já não sei o que fazer, o que passou é página virada e só dá você em minha vida. Hoje cedo eu chorei um rio de lágrimas. Ainda ontem chorei de saudade, relendo... E eu choro.

Nesta longa estrada da vida só você que me ilumina. Foi Deus que me entregou de presente você faz um ano. Por isso Deus me livre, perder você é abraçar a solidão. Amanheceu, o Sol nasceu... Com você eu chorei, com você eu sofri, com você eu errei, com você aprendi, eu me lembro aquele dia virei a página da nossa relação. Tá doendo, tá doendo sim, eu não consigo, não posso, preciso te ver. Bebi todas pra poder dizer quem vai ficar melhor sozinho, só não quero ouvir você dizendo por aí que fui mais um.

Não dá mais, não valeu, sabendo que eu tenho razão pra quê que eu vou chorar? Chega de bobeira, eu tô falando sério, vou passar uns dias lá na Lua e aquele que ficar sozinho vai chorar. Vê se cai na real, porque o ontem não volta, o amanhã não espera e pra você agora tanto faz. Me faltam palavras pra dizer tudo que um dia eu desejei, foram tantas por aí, tive às vezes que mentir.

De manhã quando o Sol aparece através da cortina todo mundo percebe que eu não te esqueci. Saudade sufoca o dia inteiro, quando chega a noite é um desespero, de dormir sozinho não tô mais afim. Eu disfarço, finjo estar contente, esse sofrimento não tem explicação, por isso eu vou voar, voar, tudo parecia um sonho com borboletas no jardim.

Mais um dia passou e hoje nada mudou, um sonho lindo que ficou depois em cada rua em que eu passei. Sem nenhum professor aprendi a lição, se volto ao passado e reviro os guardados um tanto inseguro, é assim que eu sou. Qualquer tipo de canção sertaneja ou popular serve de inspiração, na solidão de casa descansar, qualquer coisa serve para relembrar muito mais do que devia.

Desculpe meu amigo se estou embriagado, não quero que aconteça outra vez tudo aquilo que aconteceu, eu tô enlouquecendo, tô bebendo pra esquecer. Tinha um sonho ir pra Nova York, já comprei o passaporte dos meus sonhos, eu tô pra lá de Bagdá, será que me convém sair assim cortando estrada?

Procurei remédio na vida noturna, eu sei, tudo pode acontecer, já estou cansado de ser o remédio e quando a noite chegar a gente vai pra algum lugar com as estrelas e com a lua. Eu me sinto tão perdido na noite fria, a solidão, nada mais sei de nós porque morremos abraçados no desejo.

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(Se quiser pesquisar, todas essas frases que montam o diário estão por aí no cancioneiro popular brasileiro... he he he)

Diário de um Sonho Maluco

Meu querido diário como você sabe estou de férias, e como tal, passo a maior parte do tempo com as pernas pra cima na beira da praia, lendo alguns livros, escutando algumas músicas e bebendo muita, muita cerveja. Ontem tive a companhia daquele meu querido escritor o Charles Bukowski. Adoro ler seus contos, mesmo cheio de “motherfuckers” coisas e tal, ele adora um palavrão. Acho que li tanto que até sonhei com ele. Imagina isso diário, eu encontrando com o Buk? Nossa, seria um tremendo barato não é mesmo? Porém, mesmo em sonho, ele me assustou um pouco com aquele tanto de palavrões, ah ta bom seu curioso, irei lhe contar como foi o sonho.
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Estava um dia ensolarado, eu leve e saltitante andando pelo shopping toda serelepe, quando de repente, passo pela livraria cultura e vejo um cartaz!

“Hoje, tarde de autógrafos com Charles Bukowski.”

Sem bobear apanhei meu livro preferido dele o “Misto Quente”(sonho é sonho e é claro que meu livro por um acaso estava na minha bolsa naquele exato momento) e corri para a fila. E como o sonho era meu é claro que não tinha ninguém na fila e dei de cara com ele. Com um sorriso amarelo falei carinhosamente:
- Olá Buk, me dá um autógrafo?
- Minha filha, eu autografo tudo o que você quiser e onde você quiser.
- Obrigado, Sr. Bukowski.
- Pode me chamar de Buk mesmo, aceita uma bebida boneca?
Pronto, lá estávamos eu e ele num bar como num passe de mágica, como eu disse, sonho é sonho.
- Qual é o seu nome?
- Barbarella.
- Sei, logo vi que você é gostosa como a Barbarella do Roger Vadim. Quero ser seu Vadim agora, posso?
- Que é isso Buk, assim você me deixa sem graça. Você quer fazer um filme comigo é?
- Não boneca, quero é.... que nem o Vadim pegava a Barbarella sabe, ou você não sabia que aquele filme só foi um pretexto para o Roger Vadim(Diretor) pegar a Jane Fonda.
- ...(sorriso mais amarelo ainda)... Olha vamos mudar o assunto, vamos falar sobre literatura, sabe que eu adoro ler seus livros e também do...
- Deus do céu, não me venha falar daquele “veado” Hemingway ou que o Faulkner conseguia beber mais do que eu.
- Não na verdade eu ia falar que gosto muito do Shopenhauer e...
- Porra, pior então boneca, o shopenhauer era azedo daquele jeito por falta de “xota”, se ele tivesse isso mais na vida, ele seria menos chato.
- Ok Buk. Então vamos falar de um outro escritor, vamos falar de você, eu sempre quis saber como era o Charles Bukowski?
- É. Eu também. Mas boneca me responde uma coisa, mulher bonita “fode”?
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Pronto, agora sim ele realmente tinha conseguido me deixar sem graça, senti meu rosto enrubescer como se tivesse em erupção. Devo ter ficado tão vermelha que senti todo o meu corpo também quente. Foi quando acordei e me dei conta que tinha pegado no sono embaixo do sol das 14h00 na praia depois de beber umas e outras cervejas e com um livro do Bukowski ainda aberto em cima dos meus seios. Com um sorriso despretensioso pensei: É. Definitivamente esse Buk mesmo no além continua um velho safado.

Diário de uma Blogueira

Querido diário, eu sei que meu blog vai ficar com ciúmes, mas ainda prefiro escrever aqui. Estou muito brava com o Weblogger porque além de dar vários problemas no template, o endereço que eu queria pro meu blog (cantinhodamah) já está sendo usado por uma idiota que atualizou a última vez em 2004. Fiquei tentando vários nomes e decidi pôr cantinhodamaaah, acho que fica fácil pra todo mundo decorar né? Afinal era o endereço do meu flog também! No meu flogão tinha até músicas pra cada foto que abrisse, era tão fofo. Pena que ninguém comentava nas fotos do RBD que eu colocava.

Antes de começar a escrever no blog (porque ainda estou sem idéia), resolvi deixar ele mais cute. Coloquei alguns gifs com frases de atitude, tipo: "A fila anda, a catraca gira. Sentiu saudade? Vai pro fim da fila". Demais né? Ahh, também aprendi a mexer com HTML, já sei inserir fotos e colocar o texto em negrito, itálico e sublinhado. Achei alguns tutoriais na internet de como colocar javascript no blog e deixei ele mais lindo ainda, mudei a cor da barra de rolagem, coloquei botão de Bem-Vindo pra quando alguém entrar e uma animaçãozinha com o nome do meu blog (.::|::. cAnTiNhO da MaAaH .::|::.) na barra de status. Sem contar o relógio e o player de música também!

Agora que ele já está fodasticamente fantástico, tenho que pensar sobre o que vou escrever. Acho que vou copiar algumas notícias interessantes do site http://ego.globo.com, tem muita coisa legal e útil lá, falar um pouco sobre RBD e como anda minha vida. Não sei se vou conseguir postar sempre, mas se eu escrever uma vez por mês e colocar alguns vídeos do YouTube de vez em quando, vai ficar bom! Já sei até como vou conseguir comentários: é só ficar entrando e saindo no MSN com o endereço do blog e mandando o link pra todo mundo, mesmo pra quem eu não converso. Aí eu entro no blog dos outros e deixo um comentário tipo assim: "Seu blog é muito bonito e legal, parabéns! Dá uma passadinha lá no meu depois". Viu como eu sou inteligente?

Bom, diário, agora eu vou sair porque vou assistir novela, quem sabe eu até não escrevo algo legal sobre ela no blog? Ahh, vou colocar o endereço aqui, porque se eu ficar sem entrar nele, eu posso esquecer né? www.cantinhodamaaah.weblogger.com

Diário Invísivel...

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Diário da p... que pariu.

Querido diário, eu não sou mais virgem. Mentira, rs. Quem é que muda de signo assim tão fácil? Só aquelas pessoas que nunca tiveram certidão de nascimento ou RG e inventam qualquer data para... Ah, deixa pra lá. Diário fofo, na minha profissão fica difícil dar nomes para os filhos. Ontem eu fui levar o Junior para registrar. Mas não pude chamar o menino de Junior porque o pai dele não aceitou. Só por que eu sou prostituta?

Você lembra que te contei como fiquei feliz pela chegada desse novo pimpolho, né? Você, querido diário, me acompanha desde que tive minha primeira filhinha, a Xirlei Maquileine. Depois tive a Tifanny Charllote e a Beatrice. O meu filho Ariscleison (bonito nome, né? Eu adoreiii) e agora o Junior. Cada um dos meus filhos é de um cliente. Eu sei que eu deveria me cuidar, sou uma pessoa instruída e tudo, mas eles disseram que me amavam. E toda vez que eu tive alguma relação que durou mais de 3 encontros, eu acabei fazendo amor sem camisinha.

Mas apesar de nenhum dos pais de nenhuma das crianças querer registrar seus rebentos, eu já recebo pensão mesmo sem ter o nome deles no registro das crianças. Eu estava pensando nas vantagens que meus filhos homens terão quando crescerem. Poderão ser xingados de filhos da p* sem nenhum problema. Não precisarão brigar por isso. Aliás, acho que até sei quais profissões serão ótimas pros dois. Um pode ser político e outro pode ser juíz de futebol. Quando a torcida ou os eleitores resolverem se revoltar com os meninos e chamá-los com esse nome feio, eles nem vão precisar se ofender para defender minha honra.

Sei que parece que eu tenho orgulho da minha profissão. Orgulho não sei, mas eu ganho bem. Não sou qualquer p**inha. Ganho mais de mil reais por semana. Quem mais pode dizer que ganha mais de "um pau" por semana? (No bom e no mau sentido, claro.)

Minha filha Xirley Maquileine não seguiu minha profissão. Começou a fazer faculdade de Direito. Mas acho que alguma coisa não saiu direito, pois ela já recebeu o diplominha. Sabem aquele diplominha das piadas? Pois é, o dela já está engatinhando. Sei não, mas acho que se eu tivesse colocado ela na profissão ia pelo menos dar mais dinheiro, ao invés do gasto que deu nos primeiros dois anos de facul. E como deu. Deu muito. Deu demais. Deu tanto gasto que acho que poderia pelo menos se formar. Tentar ganhar um dinheirinho. Mas acho que agora ela vai acabar partindo pra minha profissão, sem eu influenciar. Tô dizendo isso porque ela não tem certeza de qual de seus últimos 5 namorados é o diplominha (Gustavo o nome do diplominha). Cinco! Ela poderia ter ganhado muita grana com esses aí. E esses são só os que ela tem dúvidas...

Mas é isso, querido diário. Parece que minha profissão é hereditária... Amanhã volto pra falar o que a Tifanny Charllote disse que fez com o namorado dela. Tss, tss. Filha da p...

Google Diary

Querido diário [Você quis dizer: log], ultimamente tenho recebido muitas visitas. Quando eu era novo e quase ninguém me conhecia, era bem tranqüilo por aqui. E muitos preferiam meus vizinhos, como o Cadê e o AltaVista.

Naquele tempo a internet era pequena, e não era difícil encontrar alguma coisa. Não tinha vídeo ou áudio, no máximo algumas imagens enfeitavam as casas [Você quis dizer: Home Pages] das pessoas. Sem contar que a atualização de conteúdo não era tão freqüente. Mas isso também faz me lembrar de um trauma da infância. As outras crianças nunca me deixavam brincar de pique-esconde porque eu sempre achava eles. Pode?

Mas agora que cresci a coisa ficou diferente. Todo mundo me chama pra procurar as coisas. E nem pedem por favor (fazer o quê se este é o meu trabalho, né?). Inclusive esse povo relaxado que não sabe o que são bookmarks [Você quis dizer: favoritos] nem browser history [Você quis dizer: histórico], ou têm preguiça de procurar por conta própria. E tem aqueles alunos que querem achar os trabalhos de escola prontos, para não terem o trabalho de fazer.

Agora eu também presto serviços sociais. Trabalho com correio [Você quis dizer: e-mail], fotografia, secretariado e muitas outras coisas. Sou até corretor ortográfico e tradutor. E cada vez mais pessoas aderem aos meus serviços. Pode até me dar um pouco de trabalho, mas isso me deixa feliz.

O que eu não suporto são aquelas pessoas que não sabem o que estão procurando. Assim fica difícil eu achar. Eles me dizem pra procurar coisas absurdas, idiotas e sem nexo. Até fazem perguntas esdrúxulas, como se eu soubesse responder.

Mas, pelo menos, eu me divirto muito =) [Você quis dizer: sorriso].

Diário de uma Casas Bahia

Querido diário,

Amanhã é dia de saldão no país todo. Seremos invadidas por consumidores loucos, insanos, desesperados, quase se matando para comprar e parcelar em duzentas vezes com juros assustadores. Não sei o que esse povo tem na cabeça, devem achar que a crise econômica que está ferrando o mundo inteiro não vai pegá-los. Ah, a ingenuidade. (burrice?)

Hoje o dia foi bem tranqüilo. Ninguém se atreve a comprar nada sabendo que no dia seguinte tudo estará cinquenta por cento mais barato. Mas aconteceu uma coisa engraçada: vieram essas duas velhinhas pagar uma conta, e uma delas só falava rimando! Acredita? É sério! E eram umas rimas absurdamente ridículas, daquelas que até uma criança de seis anos tem vergonha de fazer! Eu quis morrer. E pelo jeito não fui só eu, porque o baixinho careca que estava na fila só faltou chorar, acho que de ódio.

É complicado, mas eu fico aliviada que aqui comigo só acontecem essas coisas levinhas. Deusmelivreguarde de passar pelo que passou aquela minha prima de Campo Limpo. O segurança dela matou um homem, matou! O rapaz tinha comprado algo e saía feliz da loja quando tomou um tiro e morreu! O segurança (que todo mundo faz questão de dizer que era terceirizado, mas eu não sou hipócrita assim não. Se eu pago, eu respondo pelas atitudes dele) disse que atirou porque o homem estava mal vestido, pode??? É um absurdo. Esse mundo não tem mais jeito não!

Mas agora eu preciso ir, diário. Estão aqui limpando e resolvendo um probleminha na 'Cozinha Carla'. Aliás, queria saber quem foi o gênio que apareceu com essa de dar nomes de mulheres para as coisas que vendemos. É a cozinha Carla, o jogo de sofás Daniela, a máquina de lavar Gertrudes, a televisão Joaquina, o guarda-roupa Getulina... eu não mereço!

Deixa eu dormir que amanhã o dia é um inferno. Tchau diário.


Tyler Bazz

Diário de uma amiga

Meu querido diário hoje à tarde, eu estava brincando do jogo da velha no computador, quando de repente, do nada, meu amigo Gomex me manda essa mensagem: “Hoje você tem que postar hein. É a sua vez, não quero nem saber”. Pronto acabou com a minha brincadeira, deu vontade de soltar uns palavrões, que na verdade até soltei, mas não irei colocar aqui porque minha mãe pode ver (sim, ela pensa que eu não percebo o palito). Acho que hoje o Gomex esteve muito próximo de ganhar um apelido. Tá bom. Tá bom. Ele não é tão chato assim. Até porque não conseguirei dar apelido a uma pessoa que tem TOC, ficaria muito óbvio e cairia no ridículo. Caso você nunca tenha ouvido falar meu querido diário, TOC é a sigla para transtorno obsessivo compulsivo, que acontece quando alguém fica obsessivo e compulsivo com as coisas. Como o Gomex e a sua mania de querer sempre atualizar um blog. Ah! E tem mais uma coisa, o pedaço careca da cabeça do Gomex (isso equivale quase a cabeça toda) sofre de uma degeneração mórbida sabe diário, ele caiu do berço quando era bebê e depois disso nunca mais ele teve cabelo e nunca mais foi o mesmo, acho que ele ficou autista. Por isso eu entendo essas coisas e nem vou discutir com ele não. Vou pensar em alguma coisa para escrever lá no blog rapidinho antes que ele surte. Espero que ninguém leia isso, a não ser minha mãe é claro. Se o pessoal blogueiro souber disso vão querer logo zoar com ele.

Será que o Gomex é rancoroso?

Diário de um Papai Noel

Ho! Ho! Ho! Querido diário, hoje eu decidi começar a escrever aqui porque não agüento mais só ler o que os outros escrevem. Ainda faltam 24 dias pro Natal e eu já li milhares de cartas. Bom, aqui entre nós, na verdade eu não li não, tenho uma seção de duendes só para isso. Sabe, eu estou ficando velho, ainda não arranjei ninguém pra me substituir e nem me aposentar por idade eu posso, maldito sistema capitalista! Essa semana eu demiti alguns duendes por ficarem enrolando no trabalho, comigo não tem essa de bom velhinho não.

Já estou ficando de saco cheio (isso não foi um trocadilho com meu saco de presentes) com essas crianças do século XXI, a cada dia que passa eu recebo mais scraps no Orkut e e-mails, com pedidos "humildes", falando que são pobres. Pô, se tem computador pra mexer no Orkut, não é pobre não! Sempre aquela mesma babaquice de falar que foi um bom menino no ano: "eu fui bem na escola, não desobedeci meus pais nem fiz coisa errada". Mas bem que devem ter fumado uns, eu lembro da minha época de criança, ninguém é mais inocente não.

Mas o que está me deixando mais estressado nos últimos dias são aquelas renas filhas da p%$@, de tanto mijarem no meu trenó, está enferrujando. A coca-cola fica milionária no Natal, todo mundo fica feliz e contente e eu aqui com essa droga de trenó f*dido e mijado. E além do mais não ganho um tostão, tenho que pagar imposto de renda e minha aposentadoria vou receber na mesma moeda do que eu produzo, ou seja, um monte de brinquedos idiotas.

Aí depois de eu me matar o ano inteiro administrando a fábrica aqui, dia 24 ainda tenho que sair de madrugada, voar o mundo inteiro na velocidade da luz, entalar em chaminés, colocar os presentes escondidos e ainda fazer cara de bonzinho se alguém me vir. O Natal deveria se chamar 24 Horas e eu Jack Bauer. Ahh, aquele Ho! Ho! Ho! no começo não foi nenhuma risada ou cumprimento não, é minha tuberculose que está piorando. Termino por aqui, diário. Agora vou tomar uma cerveja e assistir o jogo do São Paulo junto com as minhas renas!

D-i-á-r-i-o d-e u-m s-o-l-e-t-r-a-d-o-r...

Q-u-e-r-i-d-o d-i-á-r-i-o, h-o-j-e e-u p-a-s-s-e-i o d-i-a t-r-e-i-n-a-n-d-o p-a-r-a
p-a-r-t-i-c-i-p-a-r d-o p-r-o-g-r-a-m-a d-o L-u-c-i-a-n-o H-u-c-k. N-ã-o, e-u n-ã-o q-u-e-r-o s-e-r u-m-a c-o-l-e-g-u-i-n-h-a. P-r-e-t-e-n-d-o p-a-r-t-i-c-i-p-a-r d-o q-u-a-d-r-o
s-o-l-e-t-r-a-n-d-o. D-e-u p-r-a r-e-p-a-r-a-r, n-é-? A-l-g-u-n-s d-e m-e-u-s
a-m-i-g-u-i-n-h-o-s r-i-r-a-m d-e m-i-m p-o-r-q-u-e f-i-c-o s-o-l-e-t-r-a-n-d-o o d-i-a
i-n-t-e-i-r-o c-o-m t-u-d-o q-u-e e-u f-a-l-o. M-a-s d-e-i-x-a e-l-e-s. Q-u-a-n-d-o e-u
e-s-t-i-v-e-r p-a-r-t-i-c-i-p-a-n-d-o d-o p-r-o-g-r-a-m-a t-o-d-o-s v-ã-o q-u-e-r-e-r
p-a-r-t-i-c-i-p-a-r d-o-s d-e-p-o-i-m-e-n-t-o-s d-i-z-e-n-d-o q-u-e e-u s-o-u u-m
c-a-r-i-n-h-a m-u-i-t-o l-e-g-a-l e e-s-t-u-d-i-o-s-o q-u-e s-e-m-p-r-e m-e e-s-f-o-r-c-e-i
m-u-i-t-o p-a-r-a a-t-i-n-g-i-r m-e-u-s o-b-j-e-t-i-v-o-s.

H-o-j-e e-u s-o-l-e-t-r-e-i t-o-d-a-s a-s p-a-l-a-v-r-a-s c-e-r-t-i-n-h-a-s n-a s-a-l-a d-e
a-u-l-a. A p-r-o-f-e-s-s-o-r-a n-ã-o f-i-c-o-u m-u-i-t-o c-o-n-t-e-n-t-e p-o-r-q-u-e a a-u-l-a e-r-a d-e m-a-t-e-m-á-t-i-c-a, m-a-s p-r-e-c-i-s-o t-r-e-i-n-a-r o t-e-m-p-o t-o-d-o. N-ã-o
q-u-e-r-o f-a-z-e-r f-e-i-o e e-r-r-a-r n-a s-o-l-e-t-r-a-ç-ã-o d-e a-l-g-u-m-a
p-a-l-a-v-r-i-n-h-a s-i-m-p-l-e-s c-o-m-o
i-n-c-o-n-s-t-i-t-u-c-i-o-n-a-l-i-s-s-i-m-a-m-e-n-t-e o-u o-u-t-r-a a-s-s-i-m.
P-r-e-f-i-r-o p-a-s-s-a-r v-e-r-g-o-n-h-a a-g-o-r-a p-o-r f-i-c-a-r d-i-v-i-d-i-n-d-o
p-a-l-a-v-r-a p-o-r p-a-l-a-v-r-a l-e-t-r-i-n-h-a p-o-r l-e-t-r-i-n-h-a, q-u-e p-a-s-s-a-r
v-e-r-g-o-n-h-a d-e-p-o-i-s a-o e-r-r-a-r n-o p-r-o-g-r-a-m-a e p-e-r-d-e-r a-q-u-e-l-a
d-i-n-h-e-i-r-a-m-a.

Q-u-e-r-i-d-o d-i-á-r-i-o, é i-n-t-e-r-e-s-s-a-n-t-e c-o-m-o e-u t-e-n-h-o u-t-i-l-i-z-a-d-o
m-u-i-t-o m-a-i-s p-á-g-i-n-a-s s-u-a-s u-l-t-i-m-a-m-e-n-t-e. A-c-h-o q-u-e s-o-l-e-t-r-a-r é
l-e-g-a-l, m-a-s t-e-m g-a-s-t-a-d-o m-u-i-t-o p-a-p-e-l. S-a-b-i-a q-u-e e-u t-a-m-b-é-m
e-s-t-o-u e-s-c-r-e-v-e-n-d-o n-u-m b-l-o-g? É u-m b-l-o-g q-u-e t-e-m m-a-i-s g-e-n-t-e
e-s-c-r-e-v-e-n-d-o. C-a-d-a u-m e-s-c-r-e-v-e u-m d-i-á-r-i-o e a-c-h-o q-u-e v-o-u
p-u-b-l-i-c-a-r i-s-s-o l-á. E-l-e-s a-c-e-i-t-a-m t-u-d-o m-e-s-m-o. S-ó a-c-h-o q-u-e e-s-s-a p-o-s-t-a-g-e-m l-á n-o b-l-o-g v-a-i s-e-r a m-a-i-s d-i-f-í-c-i-l d-e s-e e-n-c-o-n-t-r-a-r n-o G-o-o-g-l-e. F-o-d-a - s-e o G-o-o-g-l-e. V-o-u c-o-n-t-i-n-u-a-r t-r-e-i-n-a-n-d-o.

A-c-h-o q-u-e a-m-a-n-h-ã v-o-u s-o-l-e-t-r-a-r a m-u-s-i-c-a d-o L-e-g-i-ã-o U-r-b-a-n-a
i-n-t-e-i-r-i-n-h-a n-a a-u-l-a d-e p-o-r-t-u-g-u-ê-s. S-e-r-á q-u-e a p-r-o-f-e-s-s-o-r-a v-a-i m-e i-m-p-e-d-i-r? T-ô p-e-n-s-a-n-d-o e-m s-o-l-e-t-r-a-r F-a-r-o-e-s-t-e C-a-b-o-c-l-o.
N-ã-o t-i-n-h-a m-e-d-o o t-a-l J-o-ã-o d-o S-a-n-t-o C-r-i-s-t-o, e-r-a o q-u-e t-o-d-o-s
d-i-z-i-a-m q-u-a-n-d-o e-l-e s-e p-e-r-d-e-u...” A-m-a-n-h-ã, q-u-e-r-i-d-o d-i-á-r-i-o.
H-o-j-e e-u v-o-u d-o-r-m-i-r. Vo-u s-o-l-e-t-r-a-r, d-i-g-o, c-o-n-t-a-r c-a-r-n-e-i-r-i-n-h-o-s p-a-r-a d-o-r-m-i-r l-o-g-o. S-e-r-á q-u-e a-l-g-u-é-m v-a-i l-e-r i-s-s-o n-o b-l-o-g? E-u
d-u-v-i-d-o! D-o j-e-i-t-o q-u-e e-s-s-e p-o-v-o t-e-m p-r-e-g-u-i-ç-a d-e l-e-r, i-m-a-g-i-n-a a-s-s-i-m.

Diário de um Diário

Querido diário

Hoje foi um dia bastante agitado. Após três semanas exposto na prateleira daquela papelaria, finalmente consegui ser vendido. Sinceramente, eu não agüentava mais aquela situação: ficar o dia inteiro ali, parado, com o Sol na cara, enquanto os clientes andavam pela loja, mal reparando em mim. Isso sem falar naquela vez que uma gorda entrou na loja com duas filhas, e acabou me derrubando no chão com a sacola. A filha mais velha viu tudo, e, ao invés de me colocar de volta na prateleira, me chutou – de propósito – para baixo da prateleira, onde fiquei até ser achado pela faxineira, dois dias depois. Gordinha vaca.

Mas, agora já estou em meu novo lar. Fica nos Jardins, em São Paulo e é um apartamento bastante luxuoso e bem decorado. Mas isso não faz muita diferença, já que minha nova dona – uma loirinha de uns 14 anos, com uma espinha monstruosa na testa – não parece muito disposta a me exibir por aí, especialmente na frente dos pais. Aliás, ela só escreveu em mim agora à noite. A tarde, quando chegou em casa, ela simplesmente me tirou da sacola e me colocou no fundo de uma gaveta, escondido.

Bom, sem muita opção, acabei ficando na gaveta até a hora dela dormir. Aí, sim, ela me tirou da gaveta, pegou uma caneta rosa, com um enfeite cafona (parece uma pena) e começou a escrever em mim. Eu, claro, fiquei todo pimpão. Mas já estou desanimado de novo.

Sabe, eu achei que, depois de uma eternidade na papelaria, finalmente eu teria serventia para alguém, que é o que sempre quis. Passava os dias sonhando em ser o diário de um aventureiro, que viajasse somente comigo e com uma caneta. Histórias épicas, de exploração, como aconteceu com meu tataravô, que foi diário de bordo de um navio mercante. Ou até mesmo o diário de um cientista que pesquisa a cura para alguma doença grave, e marcasse suas anotações em mim. Quem sabe? No futuro, eu poderia ser encontrado no fundo de um baú qualquer e ser leiloado, na Europa, por uma quantia fabulosa, com a imprensa se referindo a mim como um dos maiores patrimônios da humanidade.

Mas não. O único assunto que minha nova dona – ela se chama Isabela – parece saber falar é sobre um tal de Luiz Antônio, que mora aqui no prédio dela. Inclusive, ela já deixou claro que vai começar a namorar o Luiz Antonio em no máximo, seis meses, ou ela vai me rasgar e me jogar fora. Ou seja, se ela continuar encalhada, daqui a seis meses estarei num lixão da cidade. E, querido diário, com aquela espinha que ela tem na testa, minhas chances são bastante ruins.

Nada mal para um primeiro dia de trabalho, hein? Dá até vontade de voltar para a papelaria.

Agora vou dormir, porque preciso achar um canto para espremer nesta gaveta – e não está fácil, já que ela aparentemente guarda, aqui, tudo o que ela possui na vida, desde boletins do primário, até papéis de bombom (porque meninas têm mania de guardar isso?) velhos, que estão juntando formiga. Sem falar que eu acho que vi uma camisinha ali no canto. Rá! Tá fudido, Luz Antônio! Vai sobrar para você!

Bem, deixe-me ir. Aposto que ela vai querer me levar para a escola amanhã. Ou seja, seis horas da manhã, e eu enfiado no fundo de uma mala.

Vida besta.

Diário de uma modelo

Olá glamuroso (é assim que se escreve?) diário fashion. Minha assessora disse que ia me fazer bem se eu escrevesse um pouco. Então decidi fazer um diário, coisa que eu não faço desde que tinha 16 anos. Isso mesmo, a última vez foi no ano passado.

Amanhã tenho um super desfile. É minha chance de me tornar uma modelo suuuper internacionalmente famosa. Posso ficar até mais famosa que a Gisele Bind.. Bund.. Bend.. Bom, mais famosa que a Gisele.

Daí vou poder me casar com um cara mais gato (e mais rico, claro) que o Leonardo di Caprio. Afinal, não fico andando de um lado para o outro a toa.

O problema é que isso me deixa suuuper ansiosa. Sem perceber acabei comendo 2 barras de chocolate. Ainda bem que deu tempo de botar pra fora. Mesmo assim vi que que engordei 20 gramas de ontem pra hoje. Pode? Que absurdo. Nem vou comer hoje pra compensar.

E agora minha assessora me disse que eu tenho que tomar cuidado porque eles não aceitam modelos muito magras. Mas eu quero ver quando aquelas baleias virem meu corpinho. Vão morreeer de inveja. Mas imagina, eu, euzinha, magra demais... Até parece. Aposto que fazem só pra me enganar e serem melhores no desfile. Aquelas baleias vão ver.

Tomara que algum olheiro reconheça meu trabalho. Daí vou poder ir pro exterior e arrumar um namorado gringo. Bem melhor do meu atual. Ele até que tem um carro bonitinho, é importado e tal. Mas um dia o carro quebrou e a gente foi para uma oficina de quinta. Tinha um daqueles calendários horríveis na parede. E um mecânico tava me olhando esquisito. Pode uma coisa dessas?

Mas agora vou dormir senão vou perder meu sono de beleza. Boa noite diário. E perca uns quilinhos.

Diário de um Viciado em Rimas

Querido diário,
sou eu, seu amigo Mário.
Hoje estou feliz, foi dia de salário.
Não é muito, mas gosto de ser bancário.

Hoje fez um belo dia de sol.
Fui trabalhar ouvindo o Rayol.
Se morasse no campo, iria ao paiol,
ouvindo cantar algum rouxinol.

Na hora do almoço comi macarrão,
molhando no molho o miolo do pão.
Não é que eu não goste de um bom feijão,
mas à pasta da Itália não sei dizer não.

Cheguei em casa e beijei minha mulher.
Ela fazia sopa, que comi de colher.
Na cozinha ela manda, faz o que quer,
e ai de mim ou de quem se opuser.

Meu filho está chateado comigo.
Ele brinca na rua sem perceber o perigo,
e fica todo nervoso quando lhe dou um castigo.
Mas agora vou-me, diário meu amigo.


Tyler Bazz

Diáguio de um ga-ga-gago...

Queguido diáguio, hoj... hoje eu quase cheguei na Augoga. Augoga é uma me-me-me-menina lá da escola que eu estu-tu-do. Ela é linda. Eu fico tí-tí-tímido demias quando veja aqueles olhos, aquela boca, aquela bun-bun-bun-bunequinha linda. Eu até cguiei cogagem de falar com com com com com ela, mas na hoga que ela estava na minha fguente e comecei a ga-ga-ga-ga-ca-ga-gasp-gaguejar. Eu sempgue gaguejo, mas quando fico nervoso, acabo gaguejando ainda mais.

Nós estudamos na mesma escola, mas não na mesma sa-sa-sa-sala. Só vejo ela na hora do in-in-in-in... Do guecgueio. A Augoga moga num baiggo de classe alta. Ela tem mais dinheigo que eu, mas tambem não é tanto assim. Nossas difeguenças não são financeigas, são na maneiga de ver as coisas. Ela gosta de gapazes guicos. Gapazes que tenham cagos do ano. O meu cago é do ano... De 1989. Essa menina ega mais humilde até algum tem-tem-tem-tempo atgás, mas de uns tempo pga cá começou a agir difeguente. Alguns acgueditam que ela está se valendo de substância ilí-alí-ulalá-ilíc-elí... Pgoibidas.

Mas eu não acguedito que minha hegoína esteja usando alguma dgoga. Acho que a única dgoga que ela utiliza é a ma-ma-ma-ma-má companhia de algumas pessoas. Espego que ela esteja limpa. E não estou falando de banho, banho eu tenho quase cegteza que ela toma. Apesar de nunca ter visto. Infe-infe-infe-lizment-t-te.

Amanhã vou ten-ten-ten-tentar falar com ela de novo de novo. Espego não escogguegar nas palavgas de novo. Mas agoga queguido diáguio, eu quego me despedir de você dizendo que as minhas aulas de fono-fono-fon-fon-fonoaudio-fono-fo... Pra cuidar da minha gagueigua estão começando dar guesultado. Viu como já gaguejei bem me-me-mimenos hojoje?

Diário de um Mecânico


E aí diário, tudo certo? Mais um dia que se passa, mais um mês que se vai. E hoje foi dia de trocar a folha do calendário Pirelli lá da oficina, a desse mês é a Isabeli Fontana, ô aqui em casa! O dia de trocar a folha do calendário é uma cerimônia indispensável que reúne todos os mecânicos pra celebrar. E a gente tem que se contentar com isso mesmo, porque só vai homem lá, e quando vai mulher são só aquelas tribufus fim de carreira. Às vezes acontece a raridade de ir uma boazuda oferecida achando que vai encontrar mecânicos bonitos, fortes e suados, mas sempre se desapontam quando vêem aquele monte de barrigudos tarados de 40 anos. Hoje foi um dia especial, porque além da troca do calendário, ainda foi uma dessas mulheres lá e ficou me olhando. Mas acho que na verdade ela estava era olhando o dono do Honda que eu consertava.
Os caras ficaram o dia inteiro me zoando por causa do meu time... Pô, que culpa eu tenho se o Coríntia caiu? Ano que vem a gente vai ganhar tudo, mas eles só ficaram rindo. A gente quase não fala de carro lá, porque ninguém agüenta mais ver tanto carro por dia. Mas não tinha como não comentar a Hilux que chegou pra revisão na oficina, que máquina! O patrão era um moleque playboy... Eu aqui me matando de trabalhar e andando de ônibus e ele lá, sem fazer nada e com uma caminhonete daquelas. E ainda tinha uma namorada que acho que estava de TPM. Ô povinho estranho que vai lá.

Diário da mulher TPM

Diário idiota, quando eu era jovem achava que tinha definições precisas sobre tudo na vida, aos 13 anos tinha desilusões miseráveis e me sentia desgastada como uma velha mal-amada. Hoje, aos 30 anos, me sinto madura como uma adolescente de 15 anos com as mesmas baboseiras e cretinices de sempre. E é neste contexto cretino que dividirei com você alguns dos meus argumentos que deveriam justificar minha infelicidade geral. Você será meu testemunho da minha vida infeliz.

Pois bem, meu lar há três anos se situa num presídio. Meu crime: latrocínio. Explico, Tinha um hábito terrível de roubar livros por fatidicamente não ter dinheiro para comprá-los. Antes de cada ação minha de surripiar um livro, eu olhava-o minuciosamente para ver se o mesmo valia a pena. E numa dessas empreitadas perguntei para uma atendente se ela indicaria um livro do Nietsche, o "Assim falou Zarastutra", foi quando a atendente idiota teve o desplante de perguntar-me se eu não queria levar um livro mais simples de se ler.
Foi, para mim o suficiente para em um ato de fúria lançar-lhe o livro e rachar-lhe a cabeça, a força foi tal que ela caiu batendo diretamente com aquela cabeça oca numa quina. Resultado: morrera ali mesmo, claro que eu não fiquei para saber disto, pois me sentindo a tal, sai com a vingança satisfeita e ainda com o livro na mão. Foda-se, pensei, já bastam os problemas que eu tenho, nunca sei de onde tirar o dinheiro para a comida e a minha ressaca diária reforçava a minha falta de disposição para procurar um trampo.

É diário, eu tenho a maldição da razão, tô te falando meu bem: pobre, solteira, depressiva, minha vida é um inferno ,convivo com pessoas idiotas, imbecis perfeitas e que se acham felizes e tentar compreender minha fúria seria suicídio total.

Chegando aqui tomei por resolução alternativa me suicidar. A má qualidade da comida acabou por me convencer a ser uma resolução definitiva. O “adevogadozinho” que tentou me safar dessa teve uma idéia idiota de argumentar que minha fúria provém de uma TPM, pronto, já entrei na prisão taxada como a mulher TPM, queria dar tapa para tudo que era lado. Não creio que seja necessário outras palavras para explicar o ódio que passo por aqui, mas concluirei minha narrativa com uma fala de um personagem do filme " Nascido para Matar":

“Estou num mundo de merda, mas estou viva e não tenho medo."
.

Abrindo o Diário


Olá pessoal, bem vindos ao blog Diários Roubados. Não se assustem com o nome, não é mais um blog de diário de menininha! Ele consiste em reunir os melhores blogueiros de todos os tempos da semana: Rob Gordon, Gilgomex, Tyler Bazz, Barbarella e George Marques. E um blogueiro ruim pra equilibrar: eu!
Aqui vocês irão encontrar... hum... não sei ao certo, vocês verão! A idéia é que diários sejam postados diariamente (redundância mode: on). Não necessariamente terá um por dia, mas com tanto blogueiro bom, não se assustem se tiver 3 posts novos por dia.
Percebam que eu não sou muito bom pra fazer um post-abertura de blog, mas fiquem de olho porque logo mais já virão os primeiros diários.

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